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Mostrando postagens de dezembro, 2008

assim no impulso

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o dia estourou quente vermelho se nem tudo é azul ah um último blues e eu aqui no topo sopro nervos couro cócoras tudo enfim maresiado de torpor e véu eu vesúvio chafurdo na vulva beijo o inseto e sopro ele zoa e voa baixo calado inquieto para num último estrondo quem sabe virar pó ou nos buracos da terra matar uma mariposa se é preciso morrer enfim se é preciso estar alerta minha alma nunca repousa dia após dia só desperta só arde e arde só

dezembro, poxa!

dezembro poxa e todos os sinos tocam para ninguém no comercial única luz no quarto vazio e ninguém à porta é ela está emperrada não tinha percebido mas o cachorro está bem velho e a conta de luz vencida mastigo sem precisar o feijão de três dias (três noites?) e frio três noites eu insone sonho de cansaço com um delirio impossível acendo mais um incenso a bituca de anteontem e sei que tudo nada tem sentido ou teve algum dia.