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Mostrando postagens de novembro, 2016

lãs

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foto do site https://cuelindo.wordpress.com/ Adicionar legenda cachos de um rebanho sauvignon se enroscam nos meu sonhos de algodão

eu olho nuvens

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olho e olho nuvens até  o queixo ficar mole  e a vista ficar turva  todo tipo de nuvem  até que isso me console até que a morte sucumba

bom agouro

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pouso mariposas são assim pousam cabe ao poeta o sobrevoo o gozo
muito tempo que não venho aqui. não abro, não posto, não revejo, não tento. hoje volto, e repentinamente consigo abrir. e postar. o motivo é a poesia, ainda. e sempre. fui provocada a escrever um artigo sobre poesia urbana contemporânea. no convite, ao telefone, a graciosa e atenta emissora falou do blog. eu disse a verdade. como sempre. mesmo sabendo que a verdade muitas vezes não tem de ser dita... eu diria, melhor, talvez, muitas vezes  não deve ser explícita. num encontro com um terapeuta nos anos 80, ele me disse que eu tinha crise de autenticidade. alguns anos depois, nos pré 90, um mestre disse em sala de aula, ao que rebati com minha quase psicótica veemência, que nem tudo deve ser dito a qualquer pessoa em qualquer lugar. sim, eu sofro com isto, ou melhor, sofri. não é conveniente, mesmo, dizer sempre a verdade. no caso, eu disse. não visito meu blog faz tempo, não consigo mais editá-lo, brinquei nos formatos e escolhi o mosaico, eu gosto, é bonito, desconexo e