assim no impulso

o dia estourou
quente
vermelho
se nem tudo
é azul
ah um último blues
e eu aqui no topo
sopro
nervos
couro
cócoras
tudo enfim
maresiado de torpor
e véu
eu vesúvio
chafurdo na vulva
beijo o inseto
e sopro
ele zoa e
voa baixo calado
inquieto
para num último estrondo
quem sabe
virar pó
ou nos buracos da terra
matar uma
mariposa
se é preciso
morrer
enfim
se é preciso
estar
alerta
minha alma
nunca repousa
dia após dia
só
desperta
só
arde
e
arde
só
Comentários
Feliz virada de ano!
Beijos
Ps: tem uma opção no blogger que chama "seguidores" e a gente se cadastra e recebe tuas atualizações, coloca no teu.
Olha neste como é: http://cronicasdequandovoamos.blogspot.com/
a opção para seguidores está aí...
gosto muito do final que vc deu pra esse poema (assim no impulso).
bjss
Passei o ano com vertigens.
amiga maga e feiticeira.