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Mostrando postagens de maio, 2011

de água e carmim

água espera que tanto seca o lugar do silêncio observa a pluma caída do lado de fora de mim e assim nenhuma conserva me enleva ao longo túnel sem fim e eu me embebedo e escondo este frio no calcáreo do fundo do rio e borbulho sem fé sem poder desalmada tola e escrava de açúcar com asas de neve absurda olhar de alecrim esparjo o aroma de sálvia e púrpura doce e à noite convulsa desmaio cativa tão longe de mim esfrego e enrolo alimentos em todas as bocas e lavo todas as fossas com seus excrementos e viro rosa de sangue carmim

Luna llena

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(ou) um domingo pode ser menos chato se desejo deito um nu em riste sob a lua triste roço os beiços na fonte fria e a água voa como águia e coa a alma em leite que ainda lenta  soa            crio o signo e nem cismo mais                                                                                                                 caio feito um cisco assim como um risco escorro nos vãos da porta                                                            um beijo quebro tudo só pelo beijo largo o mundo atrás desse beijo esfrego o corpo em todos os lodos e em tudo e em todos me viro e viro pelo avesso o mundo só porque assim desejo boa noite.