de água e carmim
água espera que tanto seca o lugar do silêncio observa a pluma caída do lado de fora de mim e assim nenhuma conserva me enleva ao longo túnel sem fim e eu me embebedo e escondo este frio no calcáreo do fundo do rio e borbulho sem fé sem poder desalmada tola e escrava de açúcar com asas de neve absurda olhar de alecrim esparjo o aroma de sálvia e púrpura doce e à noite convulsa desmaio cativa tão longe de mim esfrego e enrolo alimentos em todas as bocas e lavo todas as fossas com seus excrementos e viro rosa de sangue carmim