dezembro, poxa!

dezembro poxa e todos os sinos tocam para ninguém no comercial única luz no quarto vazio e ninguém à porta é ela está emperrada não tinha percebido mas o cachorro está bem velho e a conta de luz vencida
mastigo sem precisar o feijão de três dias (três noites?) e frio

três noites eu insone sonho de cansaço com um delirio impossível acendo mais um incenso a bituca de anteontem e sei que tudo nada tem sentido ou teve algum dia.

Comentários

Dezembro eu fico meio down, passo a entender que nada faz sentido, e Atena em minha cabeça me grita para ordenar as coisas.

Mas Hera em meu peito diz que tenho que abrigar todos em minha casa.

Demeter transborda minhas crateras de vinho e cerveja. (Celebro triste, mas celebro).

As contas sempre estão atrasadas, existe um atraso ontológico por trás de tudo isso.
Jo Barranova disse…
olha só vcs poetas, até um simples comentário de blog, vira poesia!

gostei do espaço. Estava mesmo na hora de vc dar uma chance pra internet.

bjss
Beth Brait Alvim disse…
meus amores, enfim....

minha tequila mexicana está no osso e eu ouço a chuva que quer porque quer ser o bálsamo de minha solidão neste 25 onde de um fôlego só falei com Piva pelo telefone, deuses, que esses deuses da poesia nos consagrem com o suor das peles das mariposas...
assim seja neste 25...

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