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Mostrando postagens de dezembro, 2013

concha adormecida

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depois da ferrugem diluída em tatuagem na chuva feito olho de peixe morto repousado na âncora do fundo do                                ah que saudade do velho marinheiro emergem gotas de pérola e por todo o nunca se vê o fim foi descuido de uma concha adormecida que se apaixonou pela ampulheta quebrada que só rodava                rodava             rodava....           olha tenho duas das gotas preciosas...

Montevideu

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( Para Martín Palácio Gamboa) Pensei senti bastante a ramblas caminhando hoje em Natal. Montevidéu me cativou. É quase uma solidão pirateada. Uns livros de ouro em arquivo queimado. Uma doçura nos homens de endoidecer com discreção. Um cheiro de cravo. E aquele rio prateado que me lembra o inferno.

entre o ser e o amar

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nada breve o lapso entre o ser e o amar   pare o ventre o risco azul  b blue voar  aparamenta com disfarces o peso de  amar  alisa o desejado nu e o aquece e beija todas as velhinhas as que se foram e as de que nem se lembra mais.

ver e amar o mar

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ferrugem amarela a chuva escorre penetra o oceano feito olho de peixe que morre                                       ondula e dança solto até repousar no fundo mar mareja cálcio areia e engodo rouco o tambor assanha as tatuagens do antigo marinheiro o amor ah breve é a vida para tanto mundo