em mim jaz


Forço a pele até que ela encerre a noite dentro e a alma encarcere a árvore de cimento e o eterno corvo não se fira mais ao se embebedar de purpurina e as estrelas corram atrás do murmúrio enquanto durmo durmo e me consumo até que o sonho lento de assombro encubra e sele o alvoroço do que existe e me apavora e em mim jaz

Comentários

Maurélio disse…
Profundo texto, faz-nos raciocinar sobre a finalidade do viver!!!
Amei.
Grato por sua visita à minha coluna e pelos gentis comentários.
Beth Brait Alvim disse…
Imagine, Maurélio, existimos para esses pequenos desvios da normalidade.
beijos.
Fiquei com a ALMA sem fôlego, acho que a vida é isso: um respirar rápido e profundo.
Guardarei.

Postagens mais visitadas deste blog

"Que o breve seja de um longo pensar, que o longo seja de um curto sentir, que tudo seja leve de tal forma que o tempo nunca leve." Alice Ruiz

não se explica

paraanapeluso