ainda bem meu bem esfreguei tanto no vão da porta tua espera que embora eu sinta quão longos dias eu passo morta e quanto a noite me desespera corro pra rua e beijo a lua cheia ou meia pouco importa mesmo que eu minta que fico inteira se acaso voltas
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Mostrando postagens de 2011
de água e carmim
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água espera que tanto seca o lugar do silêncio observa a pluma caída do lado de fora de mim e assim nenhuma conserva me enleva ao longo túnel sem fim e eu me embebedo e escondo este frio no calcáreo do fundo do rio e borbulho sem fé sem poder desalmada tola e escrava de açúcar com asas de neve absurda olhar de alecrim esparjo o aroma de sálvia e púrpura doce e à noite convulsa desmaio cativa tão longe de mim esfrego e enrolo alimentos em todas as bocas e lavo todas as fossas com seus excrementos e viro rosa de sangue carmim
Luna llena
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(ou) um domingo pode ser menos chato se desejo deito um nu em riste sob a lua triste roço os beiços na fonte fria e a água voa como águia e coa a alma em leite que ainda lenta soa crio o signo e nem cismo mais caio feito um cisco assim como um risco escorro nos vãos da porta um beijo quebro tudo só pelo beijo largo o mundo atrás desse beijo esfrego o corpo em todos os lodos e em tudo e em todos me viro e viro pelo avesso o mundo só porque assim desejo boa noite.
Ave Maria Bonita. CEU Alvarenga.Mar 2011
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Os artistas que fizeram a belíssima Quinta Poética de novembro de 2010 na Casa das Rosas.
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