o assédio dos signos
O ASSÉDIO DOS SIGNOS
a pouca luz manda sinais
todos soam como signos
rasgo o ar envolta em sonho
e quase sei que sou um índio
rasuro a hora e ela escorre
saliva fresca fresco limo
afago inteira minha alma louca
e ela pousa
repousa
e voa
feito estrela
mariposa
o deserto (me) povoa
meu voo é pleno
Atibaia, 30 de novembro, 06 dias pós México
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que bonito, aqui.
que meu coração sempre voe e os seus sempre me atordoem.