o assédio dos signos


O ASSÉDIO DOS SIGNOS


a pouca luz manda sinais
todos soam como signos
rasgo o ar envolta em sonho
e quase sei que sou um índio
rasuro a hora e ela escorre
saliva fresca fresco limo
afago inteira minha alma louca

e ela pousa
repousa
e voa
feito estrela
mariposa


o deserto (me) povoa

meu voo é pleno



Atibaia, 30 de novembro, 06 dias pós México

Comentários

Fabio Bridges disse…
Que lindo, Beth...sabe, o México pra mim sempre foi uma coisa assim, meio Castañeda, indígena...
Anônimo disse…
"sertão é dentro da gente"


que bonito, aqui.
Beth Brait Alvim disse…
assim seja.

que meu coração sempre voe e os seus sempre me atordoem.

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