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Mostrando postagens de 2012

Vamos para o 13o ano do novo século. Então, um pouco de especial do meu amor para os que sempre estarão. Tem mais, muito mais, aceito fotos.

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ah que o tempo passa que o tempo passa mas que a vida só tem graça quando ... a gente ama gente que a gente sente que passa na vida da gente com força e graça porque vive a vida intensa e olha a gente como arte e assim sempre fica e a vida compensa e assim sempre será parte

la nave

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naveguemos    que a onda de fogo nos embale          e nenhum naufrágio nos encalhe .............................. e la nave  va

brinquedos

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minúsculos somos  conversos em teias  em fina tensão  nossas mãos antenas  não têm mais veias    apenas um parco botão  coisa à toa                   tudo é feito                                             para a dor ser pequena e não pesar no coração Foto: Babi Arte:Zé Pretinho Poema:Beth Brait Alvim

Olhos

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24/09/2012 era um plátano fresco que escondeu a  minha garganta colheu as estreitezas dos meus tímpanos umedeceu o broto de fogo incrustrado no fim do rio como galhos secos perfumados me forrou de ervilhas e molhos umedeceu a ponta do último dos dedos e a concha desaparecida  incrustrou-se no fim do rio   mas o ventre distorce a enxurrada cuspida para a caixa torácica meu agasalho de passos largos   come meus olhos come meus olhos       boa noite

quase não sei mais

a cada dia boia mais um pedaço dolorido  e nada me doi mais do que isso ou aquilo quase tudo sobrevivo t ímida quase mole com um desfalecimento nas plantas dos pés que me esculpe suspiros descontínuos até o couro cabeludo úmidas tentativas de respirar algum motivo acho que não deveria ter nascido acho que não nasci não sei gostar de viver não sei mais fingir que.

arre

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la diosa mariposa me esquenta pousa em minha mente e me contenta

o gavião e o salmão

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de quando o salmão pousou no meu terreiro ... eu já gostava do pasolini nos anos 70 e tinha uma imagem romântica e boba do budismo flanava na rua augusta feito play boy de periferia enquanto você e os meninos botavam fogo nas bancas de jornais ouvi teu jazz no século XXI e ouvi ah então foi você que falou de mim pra eles no ano 2000 mas vomitei mesmo tua maravilha e tua impiedade só agora meu índio meu gavião

et voilà

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pousei forçado  sem pavor sem vertigem nem aerofobia nenhuma visão telúrica nenhuma epifania estufada de pão e vinho doce e lúdica  como um golfinho com uma única ideia lúcida na cabeça bom é o pão bonito é o golfinho mas a vida pra que serve sem um bom vinho?

meus cacos de dente

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u m rei no horizonte balbucia sobre meu ombro esquerdo   vertigem   ofereço ao padre e à mãe meus    cacos de dentes    fuligem

em mim jaz

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F orço a pele até que ela encerre a noite dentro e a alma encarcere a árvore de cimento e o eterno corvo não se fira mais ao se embebedar de purpurina e as estrelas corram atrás do murmúrio enquanto durmo durmo e me consumo até que o sonho lento de assombro encubra e sele o alvoroço do que existe e me apavora e em mim jaz

O buraco da fechadura

A poesia é parte minha ou  minha parte?, É meu trabalho ou minha arte? É minha feiura ou minha beleza? Minha dúvida ou minha certeza? Seria ela a criança ainda pura, Curiosa por ouvir, O que fala o coração, Pelo buraco da fechadura. Um presente pra vc :) by Duh Paiva
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L e va o teu omisso e eu com toda calma paraliso o que arremeda a história enfeitiço a memória para que nela caiba só o que enleva o que encerra inferno e dor e inventa o paraíso e se for preciso ainda arrumo um disfarce de  alma e o alvoroço do que um dia foi o amor